Luís
Alberto Alves
Cada salgadinho ou doce tem sua
história. Não aparecem do nada. Este é o caso da coxinha de frango. Era época
do Brasil colônia, quando um garoto residente numa fazenda na cidade Limeira,
Interior de SP, filho da princesa Isabel, desfrutava o seu isolamento, pois era
“especial”.
Tinha diversas regalias, e seu
hábito era comer coxas de galinha. Num certo dia, a cozinheira da fazenda
descobriu que as coxas de frango não seriam suficientes para matar a fome de
todos no almoço. Pegou partes do frango, desfiou, colocou num recheio de massa
feita de batata e farinha de trigo.
A empregada tomou esse cuidado,
por que o garoto iria provocar confusão se não tivesse coxas de galinha para
ele. No início estranhou o prato, mas provou e gostou demais da receita. A
notícia se espalhou e chegou até a imperatriz Tereza Cristina, que logo
experimentou a delícia feita com frango desfiado.
A receita chegou ao chefe da
cozinha imperial e a fama da coxinha aumentou. Mas naquela época, essa iguaria
era restrita somente aos salões da realeza. O tempo passou e hoje este
salgadinho é encontrado em bares, botecos e até nos restaurantes onde a elite
gasta o dinheiro ganho com suor de muitos trabalhadores nas suas indústrias.
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