Luís Alberto Alves
Quando a pizza surgiu
há cerca de 6 mil anos entre os egípcios e hebreus era apenas farinha mesclada
com água, conhecida como pão de Abrahão e igual ao atual pão sírio, chamado de
piscea, de onde sairia o nome pizza.
Trezentos anos antes
de Cristo, os fenícios já comiam pães com carne e cebola, os turcos muçulmanos
mantinham o mesmo hábito na Era Medieval. Por meio das cruzadas, o costume
chegou à Itália.
Naquela época, a
pizza tinha apenas ervas da região (tomate só apareceu após o descobrimento da
América, pois é uma fruta cultivada pelos índios do continente americano) e
azeite de oliva. Curioso que ela não tinha formato redondo, mais semelhante ao
calzone e o sanduíche, dobrada ao meio.
Hoje, a pizza é prato
presente em qualquer mesa da sociedade. Antigamente servia apenas para matar a
fome dos pobres do Sul da Itália, com a cidade de Nápoles ganhando a fama de “terra
da pizza”. As pessoas colocavam toucinho, peixes fritos e queijo para aumentar
as calorias.
A partir de 1889, a
habilidade do primeiro pizzaiolo da história, o padeiro Raffaele Espósito,
servidor do rei Umberto I e da rainha Margherita, ganhou fama. Ela a homenageou
fazendo uma pizza imitando as cores da bandeira italiana (branco, vermelho e
verde), usando mussarela, tomate e manjericão. Daí saiu o nome Margherita. É
dele a ideia de pizza no formato redondo.
Os italianos a
trouxeram ao Brasil por meio dos imigrantes, que se concentraram no bairro do
Brás, região central de São Paulo. Até 1950, a pizza só circulava entre essa
camada da população.
Depois virou a febre que todos conhecem hoje. Atualmente,
o Brasil tem mais sabores de pizza do que na Itália e o sábado é dia que este
prato é amplamente consumido, principalmente durante a noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário