quarta-feira, 7 de junho de 2017

A coxinha de frango surgiu no Interior de SP



Luís Alberto Alves

Cada salgadinho ou doce tem sua história. Não aparecem do nada. Este é o caso da coxinha de frango. Era época do Brasil colônia, quando um garoto residente numa fazenda na cidade Limeira, Interior de SP, filho da princesa Isabel, desfrutava o seu isolamento, pois era “especial”.

Tinha diversas regalias, e seu hábito era comer coxas de galinha. Num certo dia, a cozinheira da fazenda descobriu que as coxas de frango não seriam suficientes para matar a fome de todos no almoço. Pegou partes do frango, desfiou, colocou num recheio de massa feita de batata e farinha de trigo.

A empregada tomou esse cuidado, por que o garoto iria provocar confusão se não tivesse coxas de galinha para ele. No início estranhou o prato, mas provou e gostou demais da receita. A notícia se espalhou e chegou até a imperatriz Tereza Cristina, que logo experimentou a delícia feita com frango desfiado.

A receita chegou ao chefe da cozinha imperial e a fama da coxinha aumentou. Mas naquela época, essa iguaria era restrita somente aos salões da realeza. O tempo passou e hoje este salgadinho é encontrado em bares, botecos e até nos restaurantes onde a elite gasta o dinheiro ganho com suor de muitos trabalhadores nas suas indústrias.


terça-feira, 6 de junho de 2017

Saiba fazer bolo de chocolate




Luís Alberto Alves

Ingredientes: 4 ovos, 4 colheres (sopa) de chocolate em pó, 2 colheres (sopa) de manteiga, 3 xícaras (chá) de farinha de trigo, 2 xícaras (chá) de açúcar, 2 colheres (chá) de fermento, 1 xícara (chá) de leite, 2 latas de creme de leite com soro.

Como fazer: Num liquidificador coloque os ovos, o chocolate em pó, a manteiga, a farinha de trigo, o açúcar e o leite e bata por 5 minutos.
Depois adicione fermento e misture com uma espátula de forma suave. Numa forma untada com manteiga, despeje a massa e asse em forno médio a 180º C. Antes pré-aqueça por 40 minutos.

Calda: Ingredientes: 2 colheres (sopa) de manteiga, 7 colheres (sopa) de chocolate em pó, 2 latas de creme de leite com soro, 3 colheres (sopa) de açúcar.

Como fazer: Numa panela aqueça a manteiga e misture o chocolate em pó até ficar homogêneo. Em seguida coloque o creme de leite e misture bastante até ficar cremoso. Desligue o fogo e coloque o açúcar.

Curiosidade: O chocolate surgiu na América com os índios Maias. Cultivavam cacau e dele retirava um líquido amargo de suas sementes. Misturavam com baunilha e pimenta e fazia a bebida xocolatl. Tomavam para combater o cansaço.


Até o século 17, o chocolate era servido como bebida. Só em 1674, os confeiteiros britânicos tiveram a ideia de misturar o cacau à farinha de trigo e fazer bolos, vendidos em empórios.

Como surgiu o bolo



Luís Alberto Alves

Para acompanha este blog, já perceberam que várias delicias apareceram no Egito. O bolo é uma delas. Na época dos faraós, ele era feito a partir de pães adoçados com xaropes de frutas, como tâmaras e passas.


Na época renascentista, os romanos sofisticaram, porque conheciam a arte da fermentação. É deles a ideia de usar o bolo, por causa do formato redondo, lembrando uma bola.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Como fazer sonhos




Luís Alberto Alves

Ingredientes: 8 xícaras de trigo, 2 xícaras de leite, 1 xícara não muito cheia de açúcar, 1 tablete de margarina (100g), 2 colheres de sopa de fermento, 1 colher de sopa de sal, 2 ovos.

Como fazer: Juntar tudo, amassando bem até obter uma massa como se fosse para pão, deixar crescer. Depois fazer bolinhas para o sonho e deixe crescer novamente. Fritar, rechear e passar no açúcar com canela.


Recheio: Numa tigela misture as gemas com 3 colheres (sopa) de amido de milho e pouco de leite e reserve. Na panela em fogo médio coloque o restante do leite, o açúcar e a margarina e as gemas reservadas acima. Retire do fogo e acrescente essência de baunilha mexendo até engrossar, como se fosse mingau.

Veja como surgiu o Sonho




Luís Alberto Alves

A vida é cheia de surpresas. De onde não imaginamos que possa surgir algo de bom, prevalece as surpresas agradáveis. O delicioso Sonho, que faz a festa das crianças nas padarias, principalmente por causa do recheio, teve como ponta pé a Guerra da Prússia em 1756.

Quando o rei Frederico II, o Grande, recrutou parte da população para combater o inimigo, entre os candidatos a soldados estava um jovem ajudante de padeiro, selecionado para colocar balas nos canhões.

Logo, os militares perceberam que o rapaz não levava jeito para função. Foi dispensado e retornou à padaria. Porém guardou na memória o formato das bolas que se transformavam em balas para alimentar os canhões.

Ao fritar bolas de massa fermentada, em vez de assá-las, como era o costume. Daí, surgiu o sonho, que ganhou o nome de Berliner, em referência ao nome da cidade: os Berliners (Bola de Berlim). Não demorou para a delícia ganhar o mundo da época.

Nos Estados Unidos, com um furo no meio, foi batizado de Donut. Já no Brasil recebeu o nome de Sonho, por causa da combinação entre a massa e o saboroso recheio.

Em Portugal, a “Bola de Berlim” é um bolo tradicional, igual a Berliner alemã, só que recheada de doces vermelhos (morango, framboesa entre outros), recheada com doce amarelo, conhecido como creme pasteleiro.


O recheio é colocado através de um golpe lateral, sendo sempre visível. As Bolas de Berlim são fritas e polvilhadas com açúcar, antes de serem recheadas com o creme pasteleiro. Em Portugal, é possível encontrar bolas de Berlim na maioria das pastelarias, que, por vezes, também as apresentam sem recheio.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Como fazer pizza em casa






Luís Alberto Alves

Se você tiver disposição para literalmente colocar a mão na massa, eis a fórmula de como fazer pizza em casa, economizando dinheiro de comprá-la fora e esperar a boa vontade dos motoboys na entrega, que nos finais de semana é uma tortura para quem pretende matar a fome rápido.

Ingredientes: 6 xícaras (chá) de farinha de trigo (em torno de 740g), 2 colheres (sopa) de fermento biológico (20g), 2 colheres (chá) de açúcar, 2 colheres (chá) de sal, 2 ½ xícaras (chá) de água morna, ¼ xícara (chá) de azeite, farinha de trigo para polvilhar a mesa, azeite para untar a tigela.

Recheio de Mussarela: 1 ½ xícara (chá) de queijo mussarela ralado grosso (cerca de 150g), 1 ½ xícara (chá) de tomate grape cortados ao meio sem as sementes (90g), ¼ xícara (chá) de molho de tomate caseiro para pizza, folhas de manjericão a gosto, farinha de trigo e fubá para polvilhar.

Preparo da massaANuma tigela, misture o fermento e o açúcar. Regue com a água morna e, com uma colher, misture bem para dissolver. Deixe em temperatura ambiente até espumar - cerca de 5 minutos.
B) Enquanto isso, na tigela da batedeira, misture a farinha com o sal e abra um buraco no centro. Separe uma tigela ou outro recipiente grande e unte com 2 colheres (sopa) de azeite - ela tem que ter espaço suficiente para a massa crescer bastante.
 C) Assim que espumar, despeje a mistura de fermento no centro da tigela com farinha. Adicione ¼ de xícara (chá) de azeite e misture, com uma espátula, apenas para incorporar.
D) Para sovar a massa: encaixe a tigela na batedeira com o gancho; comece a bater em velocidade baixa por 5 minutos; aumente a velocidade, aos poucos, para alta e deixe bater por mais 15 minutos até formar uma massa lisa - ela vai descolar da lateral da tigela e formar uma bola no gancho da batedeira.
E) Com as pontas dos dedos (ou uma espátula), desgrude a massa da tigela da batedeira e transfira para o recipiente untado com azeite. Cubra com filme e deixe descansar por 1 hora, até crescer e dobrar de volume.
F) Quando faltar 30 minutos para completar o tempo de crescimento da massa, pré-aqueça o forno a 250 ºC (temperatura alta). Se for utilizar uma assadeira de pedra sabão, coloque-a dentro do forno ainda frio para aquecer desde o início - caso contrário, ela pode rachar com o choque térmico.
GPolvilhe uma bancada lisa com farinha de trigo; transfira a massa de pizza para a bancada e, com uma espátula (ou faca) divida em 4 porções. Utilize a seguir.
HOBS: se a massa estiver no congelador, deixe descongelar em temperatura ambiente por cerca de 2 horas antes de usar; se estiver na geladeira, deixe em temperatura ambiente por 30 minutos antes de usar.
Recheio da mussarela
Com uma colher, espalhe o molho de tomate deixando cerca de 1 cm de borda da massa livre. Polvilhe a mussarela ralada e disponha os tomates.
Leve ao forno pre-aquecido e deixe assar por cerca de 15 minutos até o queijo derreter e a massa dourar. Se o seu forno tiver a opção grill, deixe a pizza assar por 10 minutos em forno alto e mais 2 minutos no grill, até formar uma bordinha crocante e dourada.

Pizza pré-histórica era conhecida como pão de Abrahão




Luís Alberto Alves

Quando a pizza surgiu há cerca de 6 mil anos entre os egípcios e hebreus era apenas farinha mesclada com água, conhecida como pão de Abrahão e igual ao atual pão sírio, chamado de piscea, de onde sairia o nome pizza.

Trezentos anos antes de Cristo, os fenícios já comiam pães com carne e cebola, os turcos muçulmanos mantinham o mesmo hábito na Era Medieval. Por meio das cruzadas, o costume chegou à Itália.

Naquela época, a pizza tinha apenas ervas da região (tomate só apareceu após o descobrimento da América, pois é uma fruta cultivada pelos índios do continente americano) e azeite de oliva. Curioso que ela não tinha formato redondo, mais semelhante ao calzone e o sanduíche, dobrada ao meio.

Hoje, a pizza é prato presente em qualquer mesa da sociedade. Antigamente servia apenas para matar a fome dos pobres do Sul da Itália, com a cidade de Nápoles ganhando a fama de “terra da pizza”. As pessoas colocavam toucinho, peixes fritos e queijo para aumentar as calorias.

A partir de 1889, a habilidade do primeiro pizzaiolo da história, o padeiro Raffaele Espósito, servidor do rei Umberto I e da rainha Margherita, ganhou fama. Ela a homenageou fazendo uma pizza imitando as cores da bandeira italiana (branco, vermelho e verde), usando mussarela, tomate e manjericão. Daí saiu o nome Margherita. É dele a ideia de pizza no formato redondo.



Os italianos a trouxeram ao Brasil por meio dos imigrantes, que se concentraram no bairro do Brás, região central de São Paulo. Até 1950, a pizza só circulava entre essa camada da população. 

Depois virou a febre que todos conhecem hoje. Atualmente, o Brasil tem mais sabores de pizza do que na Itália e o sábado é dia que este prato é amplamente consumido, principalmente durante a noite.

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