terça-feira, 18 de abril de 2017

Como fazer sonhos




Luís Alberto Alves

Ingredientes: 8 xícaras de trigo, 2 xícaras de leite, 1 xícara não muito cheia de açúcar, 1 tablete de margarina (100g), 2 colheres de sopa de fermento, 1 colher de sopa de sal, 2 ovos.

Como fazer: Juntar tudo, amassando bem até obter uma massa como se fosse para pão, deixar crescer. Depois fazer bolinhas para o sonho e deixe crescer novamente. Fritar, rechear e passar no açúcar com canela.


Recheio: Numa tigela misture as gemas com 3 colheres (sopa) de amido de milho e pouco de leite e reserve. Na panela em fogo médio coloque o restante do leite, o açúcar e a margarina e as gemas reservadas acima. Retire do fogo e acrescente essência de baunilha mexendo até engrossar, como se fosse mingau.

Veja como surgiu o Sonho




Luís Alberto Alves

A vida é cheia de surpresas. De onde não imaginamos que possa surgir algo de bom, prevalece as surpresas agradáveis. O delicioso Sonho, que faz a festa das crianças nas padarias, principalmente por causa do recheio, teve como ponta pé a Guerra da Prússia em 1756.

Quando o rei Frederico II, o Grande, recrutou parte da população para combater o inimigo, entre os candidatos a soldados estava um jovem ajudante de padeiro, selecionado para colocar balas nos canhões.

Logo, os militares perceberam que o rapaz não levava jeito para função. Foi dispensado e retornou à padaria. Porém guardou na memória o formato das bolas que se transformavam em balas para alimentar os canhões.

Ao fritar bolas de massa fermentada, em vez de assá-las, como era o costume. Daí, surgiu o sonho, que ganhou o nome de Berliner, em referência ao nome da cidade: os Berliners (Bola de Berlim). Não demorou para a delícia ganhar o mundo da época.

Nos Estados Unidos, com um furo no meio, foi batizado de Donut. Já no Brasil recebeu o nome de Sonho, por causa da combinação entre a massa e o saboroso recheio.

Em Portugal, a “Bola de Berlim” é um bolo tradicional, igual a Berliner alemã, só que recheada de doces vermelhos (morango, framboesa entre outros), recheada com doce amarelo, conhecido como creme pasteleiro.


O recheio é colocado através de um golpe lateral, sendo sempre visível. As Bolas de Berlim são fritas e polvilhadas com açúcar, antes de serem recheadas com o creme pasteleiro. Em Portugal, é possível encontrar bolas de Berlim na maioria das pastelarias, que, por vezes, também as apresentam sem recheio.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Como fazer pizza em casa






Luís Alberto Alves

Se você tiver disposição para literalmente colocar a mão na massa, eis a fórmula de como fazer pizza em casa, economizando dinheiro de comprá-la fora e esperar a boa vontade dos motoboys na entrega, que nos finais de semana é uma tortura para quem pretende matar a fome rápido.

Ingredientes: 6 xícaras (chá) de farinha de trigo (em torno de 740g), 2 colheres (sopa) de fermento biológico (20g), 2 colheres (chá) de açúcar, 2 colheres (chá) de sal, 2 ½ xícaras (chá) de água morna, ¼ xícara (chá) de azeite, farinha de trigo para polvilhar a mesa, azeite para untar a tigela.

Recheio de Mussarela: 1 ½ xícara (chá) de queijo mussarela ralado grosso (cerca de 150g), 1 ½ xícara (chá) de tomate grape cortados ao meio sem as sementes (90g), ¼ xícara (chá) de molho de tomate caseiro para pizza, folhas de manjericão a gosto, farinha de trigo e fubá para polvilhar.

Preparo da massaANuma tigela, misture o fermento e o açúcar. Regue com a água morna e, com uma colher, misture bem para dissolver. Deixe em temperatura ambiente até espumar - cerca de 5 minutos.
B) Enquanto isso, na tigela da batedeira, misture a farinha com o sal e abra um buraco no centro. Separe uma tigela ou outro recipiente grande e unte com 2 colheres (sopa) de azeite - ela tem que ter espaço suficiente para a massa crescer bastante.
 C) Assim que espumar, despeje a mistura de fermento no centro da tigela com farinha. Adicione ¼ de xícara (chá) de azeite e misture, com uma espátula, apenas para incorporar.
D) Para sovar a massa: encaixe a tigela na batedeira com o gancho; comece a bater em velocidade baixa por 5 minutos; aumente a velocidade, aos poucos, para alta e deixe bater por mais 15 minutos até formar uma massa lisa - ela vai descolar da lateral da tigela e formar uma bola no gancho da batedeira.
E) Com as pontas dos dedos (ou uma espátula), desgrude a massa da tigela da batedeira e transfira para o recipiente untado com azeite. Cubra com filme e deixe descansar por 1 hora, até crescer e dobrar de volume.
F) Quando faltar 30 minutos para completar o tempo de crescimento da massa, pré-aqueça o forno a 250 ºC (temperatura alta). Se for utilizar uma assadeira de pedra sabão, coloque-a dentro do forno ainda frio para aquecer desde o início - caso contrário, ela pode rachar com o choque térmico.
GPolvilhe uma bancada lisa com farinha de trigo; transfira a massa de pizza para a bancada e, com uma espátula (ou faca) divida em 4 porções. Utilize a seguir.
HOBS: se a massa estiver no congelador, deixe descongelar em temperatura ambiente por cerca de 2 horas antes de usar; se estiver na geladeira, deixe em temperatura ambiente por 30 minutos antes de usar.
Recheio da mussarela
Com uma colher, espalhe o molho de tomate deixando cerca de 1 cm de borda da massa livre. Polvilhe a mussarela ralada e disponha os tomates.
Leve ao forno pre-aquecido e deixe assar por cerca de 15 minutos até o queijo derreter e a massa dourar. Se o seu forno tiver a opção grill, deixe a pizza assar por 10 minutos em forno alto e mais 2 minutos no grill, até formar uma bordinha crocante e dourada.

Pizza pré-histórica era conhecida como pão de Abrahão




Luís Alberto Alves

Quando a pizza surgiu há cerca de 6 mil anos entre os egípcios e hebreus era apenas farinha mesclada com água, conhecida como pão de Abrahão e igual ao atual pão sírio, chamado de piscea, de onde sairia o nome pizza.

Trezentos anos antes de Cristo, os fenícios já comiam pães com carne e cebola, os turcos muçulmanos mantinham o mesmo hábito na Era Medieval. Por meio das cruzadas, o costume chegou à Itália.

Naquela época, a pizza tinha apenas ervas da região (tomate só apareceu após o descobrimento da América, pois é uma fruta cultivada pelos índios do continente americano) e azeite de oliva. Curioso que ela não tinha formato redondo, mais semelhante ao calzone e o sanduíche, dobrada ao meio.

Hoje, a pizza é prato presente em qualquer mesa da sociedade. Antigamente servia apenas para matar a fome dos pobres do Sul da Itália, com a cidade de Nápoles ganhando a fama de “terra da pizza”. As pessoas colocavam toucinho, peixes fritos e queijo para aumentar as calorias.

A partir de 1889, a habilidade do primeiro pizzaiolo da história, o padeiro Raffaele Espósito, servidor do rei Umberto I e da rainha Margherita, ganhou fama. Ela a homenageou fazendo uma pizza imitando as cores da bandeira italiana (branco, vermelho e verde), usando mussarela, tomate e manjericão. Daí saiu o nome Margherita. É dele a ideia de pizza no formato redondo.



Os italianos a trouxeram ao Brasil por meio dos imigrantes, que se concentraram no bairro do Brás, região central de São Paulo. Até 1950, a pizza só circulava entre essa camada da população. 

Depois virou a febre que todos conhecem hoje. Atualmente, o Brasil tem mais sabores de pizza do que na Itália e o sábado é dia que este prato é amplamente consumido, principalmente durante a noite.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Como fazer pão caseiro





Luís Alberto Alves

Ingredientes:  3 ovos, 5 colheres de açúcar, 1 colher de sal, 2 saquinhos de fermento seco de 10g, 9 colheres de sopa de óleo, 1 quilo de farinha de trigo.

Como fazer

Coloque o fermento em 250 ml de água morna e deixe ali por cerca de 5 minutos, depois acrescente o açúcar, o sal, os ovos e o óleo. Bata tudo no liquidificador.

Pegue esse líquido e misture lentamente à farinha de trigo até a massa começar a soltar das mãos.

Estique a massa e sove bastante até ficar macia. Corte os pedaços e coloque numa forma untada com manteiga e salpicada de farinha de trigo.


Antes aqueça o forno a 220º C e desligue. Coloque a massa dos pães ali dentro durante meia hora. Após crescer asse na mesma temperatura.

Como surgiu o pão



Luís Alberto Alves

Segundo historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque. Supõe-se que a princípio o trigo fosse apenas mastigado.

Porém, o pão levedado foi inventado pelos egípcios, há cerca de 6 mil anos, pois, a fermentação é o segredo do pão, visto que o ar contém grande quantidade de microrganismos, conhecidos como fungos de levedura, que se alimentam do amido da farinha.

A fermentação daquela época é igual a de hoje, utilizada no Egito. Naquele país o pão pagava salários, com os trabalhadores da agricultura ganhando três pães e dois potes grandes de cerveja por dia de trabalho. Os padeiros egípcios moíam o trigo em pedras e adicionava água, deixando a massa mole.

                                                              Álcool

A ação desses microrganismos provoca a divisão do amido em anidrido carbônico (CO2) e álcool. As bolhas desse gás não conseguem escapar através da superfície e provocam o crescimento da massa, tornando-a fofa. Ao assar, o álcool e gás carbônico são eliminados e seu efeito consiste no sabor e aroma do pão.

Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos.

Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água fervente por diversas vezes antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. Tais broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas.

                                                             Fermentação

O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e umidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar.

Se antes de cozer a massa se retirar uma porção da massa levedada, obtém-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação chama-se fermentação natural ou massa velha.

O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado.

No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento de padeiro, que na grande maioria é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras. 


Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão observam a falta dos sabores e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".

terça-feira, 4 de abril de 2017

Faça seu sorvete em casa



Luís Alberto Alves

Não é difícil fazer sorvete em casa. É mais fácil do que se aventurar a a cozinhar arroz e deixá-lo queimar. Vamos começar por uma receita simples.

Componentes
º Fruta (limão, pera, mamão, abacate, morango, banana, laranja, cacau entre outras)
º Leite condensado
º Ovos
º Creme de leite

Como fazer
Pegue quatro limões e esprema o suco e coloque no liquidificador com duas caixinhas ou latinhas de leite condensado. Bata durante 3 minutos até ficar homogêneo.

Em seguida peque 4 ovos e bata as claras até ficar em neve. Não use as gemas. Coloque no liquidificador onde já estão batidos o suco de limão e o leite condensado e bata mais uma vez até parecer homogêneo.


No final pegue as duas caixinhas ou latinhas de creme de leite e misture no liquidificador com que já foi batido, no caso o suco do limão misturado com leite condensado e as claras de ovos batidas em neve.

Coloque no congelador por meia hora e já pode consumir. Essa medida é suficiente para fazer 1,5 meio de sorvete.


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